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PUBLIC MARKS from tadeufilippini with tag Jorge

October 2008

VAMPIRO letra (Ana Carolina) ♫

(via)
Eu uso óculos escuros Pras minhas lágrimas esconder E quando você vem para o meu lado Ai, as lágrimas começam a correr E eu sinto aquela coisa no peito Eu sinto aquela grande confusão Eu sei que eu sou um vampiro Que nunca vai ter paz no coração Às vezes eu fico pensando Porque que eu faço as coisas assim E a noite de verão, ela vai passando Com aquele seu cheiro louco de jasmim E eu fico embriagado de você Eu fico embriagado de paixão No meu corpo o sangue, não corre, não Corre fogo e lava de vulcão Eu fiz uma canção cantando Todo amor que eu sinto por você Você ficava escutando impassível Eu cantando do teu lado a morrer E ainda teve a cara de pau De dizer naquele tom tão educado "Oh, pero que letra mas hermosa que habla de un corazon apasionato..." Por isso é que eu sou um vampiro E com meu cavalo negro eu apronto E vou sugando o sangue dos meninos E das meninas que eu encontro Por isso é bom não se aproximar Muito perto dos meus olhos Senão eu te dou uma mordida Que deixa na sua carne aquela ferida Na minha boca eu sinto A saliva que já secou De tanto esperar aquele beijo ai, Aquele beijo que nunca chegou Você é uma loucura em minha vida Você é uma navalha pros meus olhos Você é o estandarte da agonia Que tem a lua e o sol do meio-dia...

August 2008

May 2008

Os Conspiradores: Los Justos

(via)
Sábado, Setembro 25, 2004 Los Justos Un hombre que cultiva un jardín, como quería Voltaire. El que agradece que en la tierra haya música. El que descubre con placer una etimología. Dos empleados que en un café del Sur juegan un silencioso ajedrez. El ceramista que premedita un color y una forma. Un tipógrafo que compone bien esta página, que tal vez no le agrada Una mujer y un hombre que leen los tercetos finales de cierto canto. El que acaricia a un animal dormido. El que justifica o quiere justificar un mal que le han hecho. El que agradece que en la tierra haya Stevenson. El que prefiere que los otros tengan razón. Esas personas, que se ignoran, están salvando el mundo.

April 2008

duncan puebla - studio

Pamela Duncan e Reynaldo Puebla Inauguram espaço cultural Studio Duncan & Puebla Os atores e diretores Pamela Duncan e Reynaldo Puebla, partem para uma nova empreitada, a criação de um espaço onde as várias etapas do fazer teatral estejam perfeitamente conjugadas. Localizado em plena rua Augusta, o Studio Duncan & Puebla será ao mesmo tempo um centro criação teatral, discussão e pensamento sobre o fazer teatral, um espaço para cursos diversos relativos a áreas como cenografia, canto, expressão corporal, coral cênico e teatro físico, além de sede do grupo A Peste, Cia. Urbana de Teatro, onde poderá desenvolver suas novas produções. Pamela Duncan considera-se uma pesquisadora de teatro, entre suas montagens mais recentes estão os infanto-juvenis, Sonhei com Charles Chaplin e A Menina que descobriu a Noite, em que os personagens comunicam-se apenas pela linguagem do teatro físico, O Processo de Kafka e A Ressurreição de Jesus, que tinha no elenco várias prostitutas da Praça da Sé e Estação da Luz. Como diretora coordena o projeto Arte na Escola em Taboão da Serra, na área de teatro. Presta assessoria a entidades e prefeituras do interior do Estado e unidades do Sesc. Reynaldo Puebla é argentino radicado no Brasil há 25 anos. Estudou teatro em Mendoza, na Argentina. Tem cursos de Commedia Dell’Arte e Mímica Expressiva com francês Florent Pelayo e a inglesa Nola Rae. Foi ator no premiado filme Hans Staden. Atuou como roteirista e diretor de Ihu, Todos Os Sons, espetáculo de Marlui Miranda, Coro e grupo Pau-Brasil, representante brasileiro na Expo’98 em Lisboa. Especialista em direção cênica para corais, percorre o país ministrando oficinas sobre direção cênica para corais infantil e adulto. Dirigiu, entre outros, Os Saltimbancos e O Grande Circo Místico com o coral UNIFESP.O coral cênico da PUC, Coral Klabim do Paraná e Atualmente é o coordenador cênico do Instituto Baccarelli e o projeto “Fazendo Arte na Escola” em Taboão da Serra. Studio Duncan & Puebla Rua Augusta, 1233, sala 4, tel: (11) 3129-4135 São Paulo- SP e-mail: [email protected]

duncan puebla

PESQUISA GOOGLE :jorge reynaldo puebla Criticas Toda Nudez Será Castigada Paulo de Morais um Diretor para Acompanhar “Toda Nudez Será Castigada”, do dramaturgo Nelson Rodrigues, nos fala sobre a estreita ligação entre o puritanismo e a sexualidade quase “pornográfica”. É uma obra carregada de humor e cheia de contundências, com densa carga emocional e de senso trágico transparente. A peça é protagonizada pelo casal Herculano e Geni. Ele, um reprimido, quase casto-homem, que se descobre, por sua própria repressão, talvez, produto de uma sociedade que lhe marcou neste seu comportamento e determinando a sua sexualidade tardia. Ela, uma prostituta cheia de ambigüidades procurando ser uma mulher, com todos sonhos femininos. Como numa boa tragédia o final é esperado - a autopunitiva morte de Geni. Nelson Rodrigues, admirador de Shakespeare e Garcia Lorca traz, nesta tragédia, toques de Othelo e inspirações na obra de Lorca, em geral; assim, as tias desta peça, nos fazem lembrar as personagens antológicas da Casa de Bernarda Alba, Yerma e outras obras de Lorca – como que acompanhando o desenvolvimento de Nelson Rodrigues e influenciando a sua obra. A montagem do Grupo Armazém tem toques “espanhóis” pois, assim como Lorca e Almodóvar, poucos diretores e autores focam tão bem a alma feminina - bastante complexa e difícil para a compreensão dos homens. O mérito do diretor Paulo de Morais é, talvez, fazer uma abordagem feminista justificando até este final trágico, da autopunição. Morais nos apresenta a figura de Geni brilhantemente construída, de forma leve e densa, como a própria alma feminina. Maduro, extremadamente profissional e criativo, nos surpreende mais uma vez, desvendando a alma da mulher como não vi em nenhuma outra montagem de Nelson Rodrigues. A cenografia, de Paulo de Morais e Carla Berri, completa a proposta de montagem do diretor. Meu destaque fica para a atriz Patrícia Selonk, no papel de Geni. Com pleno domínio da cena, constrói uma personagem perto de qualquer mulher da cidade. O que me encantou da proposta, até por ter trabalhado durante dois anos com prostitutas, é este caráter singelo e corriqueiro da personagem. É uma mulher, por acaso uma prostituta, mas, poderia ser na sua alma qualquer mulher da urbe. Vale a pena assistir a este grupo, sempre apostando em novas propostas e desafios, mas, mais vale a pena acompanhar este diretor que escreve a história de um teatro um pouco mais contemporâneo e de pesquisa. Cotação: Muito Bom Pámela Duncan Jornais associados. [email protected] Centro Cultural São Paulo Rua Verguerio 1000 Tel33833402